Meu corpo: o que é bonito precisa ser preservado

Meu corpo: o que é bonito precisa ser preservado
O trevo de quatro folhas, 1873 — Winslow Homer

Uma jovem comprou um iPhone, e quando seu pai o viu, perguntou:

— Qual foi a primeira coisa que você fez quando comprou?

Coloquei um protetor de tela e uma 'capa' para proteger. Respondeu a jovem.

Alguém te obrigou a fazer isso?

Não.

Você não acha que isso é um insulto ao fabricante?

Não, pai! Na verdade, eles até recomendam usar uma capa.

Você encobriu porque era barato e feio?

Não, pai. É o equipamento mais caro por suas características. Eu cobri porque não quero que sofra danos e diminuísse seu valor.

Quando você colocou a capa nele, isso não reduziu a beleza dele?

Não, pai. Acho que fica melhor e vale a pena pela proteção que dá, cuidar dele não perde o valor…

O pai olhou carinhosamente para a filha e disse:

No entanto, se eu lhe pedisse para cobrir o seu corpo, sendo muito mais precioso e valioso do que um simples celular, você teria concordado prontamente?

A pergunta a deixou sem palavras, e a fez refletir o que seu pai estava tentando lhe dizer.

Autor desconhecido.

Li esse texto recentemente no Instagram, e me fez refletir sobre como somos negligentes com o nosso maior tesouro: nosso corpo. Mas nos preocupamos em proteger um objetivo sem alma, sem dignidade, sem sentimentos. Há sempre um discurso falando que seu corpo é seu e você pode fazer o que bem entender dele. Mas antes do corpo ser meu, ele é de Cristo. Não há razão alguma para eu me vestir indecentemente, e ainda assim, ouvimos em alto e em bom som que “o que é bonito é para se mostrar”. Não. O que é bonito precisa ser preservado.

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“O belo não clama por atenção”

Quando algo é belo, fala por si. Não clama por atenção, não busca olhares, não deseja ser desejado. O que é belo vem de Deus. A beleza é Deus. Quando ouvi pela primeira vez essa frase, no filme “A Vida Secreta de Walter Mitty”, fiz questão de anotar para nunca mais esquecer, pois, de fato, “o belo não clama por atenção”.

Imagem do filme Adoráveis Mulheres, uma adaptação do livro Mulherzinhas

Preservar o nosso corpo é ter carinho e zelo por nós mesmas. É o verdadeiro significado de amar a si. Não é preciso ousadia para se vestir de forma indecente, como já disse Pe. Paulo Ricardo no seu texto Qual o problema de ser “bela, recatada e do lar”?:

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“Ousadia quem tem é a mulher que, em tempos de pouco tecido, escolhe cobrir o seu corpo com respeito…”

A ousadia está em seguir na contramão do que o mundo quer que você siga. É optar por um caminho mais longo, porém mais seguro. É ter em mente que o nosso corpo é morada do Espírito Santo de Deus. Não se permita influenciar por um mundo que não te valoriza, sua dignidade vale muito mais do que qualquer elogio vindo de pessoas erradas.


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Referências